Na quinta-feira (24), as ações da Boeing (NYSE:BA) enfrentaram queda devido a questões de qualidade relacionadas ao seu fornecedor, Spirit AeroSystems (NYSE:SAVE), impactando certos modelos 737. A Boeing detectou orifícios de fixação que não estavam alinhados com seus padrões na antepara de pressão traseira de algumas de suas aeronaves 737. Embora isso não represente uma ameaça iminente à segurança, as metas de entrega da aeronave podem ser comprometidas.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

A empresa afirmou que, enquanto inspeciona e retrabalha as aeronaves afetadas, as entregas do 737 podem ser interrompidas no curto prazo. No entanto, a Boeing continuará entregando aeronaves 737 não afetadas por esse problema.

É provável que os 737 em questão sejam modelos 737 MAX, que atualmente compõem a grande maioria das entregas do 737. Após serem interrompidas globalmente em 2019 devido a dois acidentes fatais em curto espaço de tempo, as operações desses aviões foram retomadas no final de 2020 e não apresentaram novos problemas.

A transparência tornou-se uma prioridade para a Boeing, especialmente após os incidentes com o MAX. Dave Calhoun, o CEO, tem insistido na clareza desde que assumiu o cargo em 2020, em meio às controvérsias do MAX. Desde então, a empresa tem divulgado mais informações sobre eventuais problemas com os modelos MAX e 787, causando algumas flutuações no mercado de ações.

A expectativa é que a Boeing entregue entre 400 e 450 unidades do 737 em 2023. Até julho, já foram entregues 243 aviões, sendo 32 somente em julho. O desempenho deste mês indica que a empresa está no caminho para entregar mais de 400 aeronaves, mas os investidores devem acompanhar de perto as entregas nos próximos meses.

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