Cosan (CSAN3): lucro liquido de R$ 145,2 milhões no 2T23
August 15 2023 - 8:44AM
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A Cosan registrou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões no
segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 178,6
milhões do mesmo período do ano passado.
A melhora se dá mesmo com a companhia tendo anotado uma queda de
19,4% da sua receita líquida, que foi de R$ 34,4 bilhões. Destaque,
nesta frente, para o pior desempenho da Raízen (RAIZ4), onde a
empresa participa com 50%, com o etanol perdendo competitividade
frente à gasolina e ao diesel russo, o que levou a receita a recuar
26%, para R$ 48,8 bilhões, e o Ebitda em 44,8%, para R$ 1,6
bilhão.
Rumo, Compass e Moove, outras subsidiárias da Cosan, no entanto,
registraram melhor desempenho operacional.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização, na sigla em inglês) na primeira empresa, de ferrovias,
avançou 20,9% no ano, chegando a R$ 1,4 bilhão. Na Compass, de gás
e energia, a alta foi de 10,3%, para R$ 968,2 milhões, e na Moove,
de lubrificantes e óleos básico, o crescimento do Ebitda foi de
30,3%, chegando a R$ 302,4 milhões.
“Na Rumo, o resultado foi impulsionado pela expansão dos volumes
transportados e da tarifa média consolidada, refletindo a
competitividade do modal ferroviário. Na Compass, o mix mais rico
com o crescimento dos segmentos residencial e comercial compensou a
queda de volume industrial no trimestre. O crescimento da Moove foi
alavancado pelo maior volume e melhor mix de produtos vendidos em
todos os mercados”, explica a companhia.
Na Cosan Investimentos, por fim, o Ebitda saltou 66,3%, chegando
a R$ 174,2 milhões. “Tendo como o principal componente o segmento
de Terras, a valorização do portfólio de propriedades agrícolas,
somada ao aumento das receitas com arrendamentos, contribuiu
positivamente para o resultado”, mencionam.
Do outro lado, a Cosan registrou despesas gerais e
administrativas de R$ 83,9 milhões, com alta de 20,6% na base
anual, em função da outorga de um novo plano de remuneração de
longo prazo no início do ano, além da inflação no período, em linha
com o esperado para o ano. As outras despesas operacionais
totalizaram R$ 21 milhões, compostas principalmente por despesas
jurídicas e contingências tributárias.
O Ebitda da Cosan, então, ficou em R$ 4,4 bilhões, crescendo
6,7% no ano.
Por fim, subtrai-se do balanço o resultado financeiro, negativo
em R$ 387,7 milhões – ante gastos de R$ 1,25 bilhão no segundo
trimestre de 2022.
“O custo da dívida bruta no trimestre reduziu para R$ 455
milhões, impactado principalmente pela melhora em R$ 336 milhões
dos Perpetual Notes, em função da valorização do real frente ao
dólar. O rendimento de aplicações financeiras seguiu em linha,
reflexo da manutenção da taxa Selic e da posição de caixa médio. A
marcação a mercado do Total Return Swap (TRS) foi positiva em R$ 84
milhões, aumento de R$ 579 milhões devido à valorização no preço
das ações”, explicam.
A Cosan fechou junho com uma dívida líquida de R$ 13,8 bilhões,
ante R$ 12,6 bilhões no mesmo período de 2022.
Os resultados da Cosan (BOV:CSAN3)
referente suas operações do segundo trimestre
de 2023 foram divulgados no dia 14/08/2023.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
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